Manifestação do Conselho Diretor da Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação (EMC) da Universidade Federal de Goiás (UFG) em 11/02/2022
O Conselho Diretor da Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação (EMC) da Universidade Federal de Goiás (UFG) manifesta sua discordância e seu repúdio sobre o vídeo apócrifo veiculado através de redes sociais, propagando falsas
afirmações repletas de misoginia e preconceitos. O vídeo, sem qualquer fundamento, relaciona mulheres engenheiras e outras profissionais com o acidente ocorrido na obra da linha 6 do Metrô da Cidade de São Paulo e demonstra profundo desconhecimento do exercício da engenharia, da ética, da moral, da história e das práticas da Engenharia no Brasil e no mundo. A Engenharia é feita por seres humanos que, a despeito de raça, gênero, credo e preferências pessoais, almejam atuar na construção de uma sociedade melhor e mais justa.
A UFG conta com inúmeras engenheiras em seu quadro funcional, tanto docentes e técnicas-administrativas e já graduou centenas de engenheiras ao longo de sua existência, as quais vêm exercendo um papel responsável e competente na
sociedade.
Lamentamos que esta mensagem de natureza preconceituosa tenha sido compartilhada por Parlamentares de Casas Legislativas Federal e Estadual. Todas as autoridades do País devem obediência à Constituição Federal, que instituiu nosso país
como Estado Democrático de Direito que tem entre seus fundamentos a dignidade da pessoa humana e os seus direitos individuais e sociais.
O Conselho Diretor da EMC/UFG solidariza-se com suas Conselheiras, com as funcionárias da UFG, com as colegas de exercício da Engenharia e com suas alunas, as quais serão nossas futuras colegas de exercício profissional. Não há mais espaço
para atitudes preconceituosas na sociedade contemporânea, pois são os preconceitos os principais obstáculos para a construção de uma sociedade justa.
O episódio suscita a reflexão acerca de uma sociedade que promova a efetiva integração das pessoas, a despeito de gênero, raça, credo ou orientações pessoais, e que contribua para ações afirmativas em torno da promoção da igualdade de
oportunidades. É essencial buscarmos a escolha e a fiscalização de representantes que considerem a autocrítica como uma importante aliada da capacidade discursiva e como elemento imprescindível para uma cultura política congruente com os princípios democráticos.
Conselho Diretor da Escola de Engenharia, Elétrica, Mecânica e de Computação da UFG, em sessão ordinária do dia 11/02/2022.
O Conselho Diretor da Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e de Computação (EMC) da Universidade Federal de Goiás (UFG) manifesta sua discordância e seu repúdio sobre o vídeo apócrifo veiculado através de redes sociais, propagando falsas
afirmações repletas de misoginia e preconceitos. O vídeo, sem qualquer fundamento, relaciona mulheres engenheiras e outras profissionais com o acidente ocorrido na obra da linha 6 do Metrô da Cidade de São Paulo e demonstra profundo desconhecimento do exercício da engenharia, da ética, da moral, da história e das práticas da Engenharia no Brasil e no mundo. A Engenharia é feita por seres humanos que, a despeito de raça, gênero, credo e preferências pessoais, almejam atuar na construção de uma sociedade melhor e mais justa.
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